sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO TRÁFICO NO RIO

Esses dias recebi um e-mail que resolvi publicar no meu blog, posto que concordo com o seu conteúdo. Concordo que existem muitas pessoas (artistas, jogadores de futebol, intelectuais, entre outros), que colaboram para que o tráfico exista, consumindo horrores para manter os seus vícios. Pobres imbecis.
From: jbdepaula@uol.com.brTo: jbdepaula@uol.com.br
Subject: (O) (A) GLOBO E O CONSUMO DE COCAÍNA NO RIO
Date: Mon, 5 Jan 2009 12:53:21 -0200
O RIO
(O) (A) GLOBO E O CONSUMO DE COCAÍNA NO RIO
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO TRÁFICO NO RIO
Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o 'cinismo' dos jornalistas, artistas e "intelectuais" ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que 'tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro'.
O artigo na íntegra:
'Eles ajudaram a destruir o Rio'.
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias..
Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente "intelectualizado" o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira - por extensão. Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta.
E assim, com tanta gente disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastaqüera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é digamos assim, tolerado.
Que a mídia, os artistas e os "intelectuais" que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:
'Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.'

Fonte: Jornal de Brasília.
Outro dia saiu nos jornais que o ator galã da TV GLOBO, Fábio Assunção foi afastado da novela para tratar de problemas "de saúde". Tais problemas todos sabem que são ligados à COCAÍNA, o qual cheira, come com farinha e etc. e tal há vários anos.
Aliás, todos sabem tb que é na GLOBO, nas festinhas dos diretores de núcleos, dos altos escalões da empresa que estão os maiores consumidores. Muitos sabem e escondem que nessas festinhas se cheira na bandeja.
O que fazem? No final do ano, ou a cada caso mais chamativo fazem PASSEATAS PELA PAZ NO RIO.
Quando o delegado HÉLIO LUZ (aquele que foi chefe de POLÍCIA no governo da Benedita) disse que o brilho do pó começava em IPANEMA, muitos dos GLOBAIS (INCLUINDO-SE AÍ os diretores de jornalismo da emissora) fizeram campanha e logo o afastaram do cargo. Ele falava com conhecimento de causa. Quanto tempo faz isso? Poucos lembram.

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